Edufal
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<p>Criada em 5 de outubro de 1983 como órgão integrante da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), lançou-se a missão de editar e divulgar trabalhos e publicações de interesse científico e, hoje, já se tornou uma instituição premiada em âmbito nacional.</p>pt-BREdufal<p>A Edufal mantém os direitos autorais por 5 anos.</p>Laguna de encantos e desencantos
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<p>Maceió, capital de Alagoas, é uma cidade litorânea que nasceu entre o oceano Atlântico e a laguna Mundaú, numa relação direta do seu território com suas águas. Pesquisas apontam que a ocupação inicial do sítio se deu com autóctones indígenas, que habitavam a costa litorânea no século XVI. Contudo, tem-se 1609 como o primeiro registro de ocupação das terras que dariam origem a Maceió, quando se tem notícia da primeira casa de telha construída nas imediações da atual praia da Pajuçara. O mar teve papel fundamental para o povoamento, pelo ancoradouro natural existente em Jaraguá, que a partir do século XVIII possibilitou o escoamento da produção local para fora do território alagoano. A laguna, no contexto desse século, servia de caminho de ligação entre o porto natural e o que era produzido no interior. Esta relação fez surgir a Maceió que se incrustou inicialmente entre esses dois referenciais aquáticos, de forma simultânea, e uma situação de aproximação ou afastamento da população de forma similar. Entretanto, nas últimas décadas, as relações socioeconômicas interferiram na relação de ambos com a cidade, criando-se uma supervalorização do mar em relação à laguna. Este trabalho se fundamenta em estudos realizados por seu autor na sua dissertação de mestrado e em sua tese de doutorado sobre o tema. Tem como proposta traçar a trajetória da laguna em Maceió – a partir do viés do encanto e desencanto-, desde os primórdios da sua ocupação até o fechamento da pesquisa para a elaboração desse livro em dezembro de 2021, analisando-se a sua presença no contexto da formação do espaço maceioense, e as consequências da antropização que ocorreu em seu entorno nesse percurso de tempo. Essa trajetória é marcada, por exemplo, pela sua importância no século XIX como porta de entrada da cidade dada pelos portos lagunares; ou já no século XX, como local de pouso do hidroavião ou cenário de filmes produzidos em Alagoas. A partir de 1976, o seu trecho mais visível na atualidade, começou a ser aberto, criando-se o Dique-Estrada, e a partir de então, decorreram várias consequências para a urbe local. Em 2019, a região lagunar entra em evidência com problemas geológicos que atingiram o seu entorno, fazendo-se redirecionar ações da cidade para a região. Nesse contexto, a laguna responde a sentimentos de encantos e desencantos pela sua história, paisagem e ambiente natural e pela realidade presente ao longo dos anos.</p>Rubens de Oliveira Duare
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2024-03-062024-03-06Perfil Socioeconômico Municipal e Aspectos Geoambientais do Baixo São Francisco 2023
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<p class="western" align="left">A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco abrange 505 municípios, sendo que 93 deles pertencem à região hidrográfica do Baixo São Francisco. Estes 93 municípios estão distribuídos entre os estados de Alagoas (46), Bahia (5), Pernambuco (14) e Sergipe (28), ocupando uma área total de 41.805,23 km². Segundo o Censo Demográfico 2022 (IBGE), nesta região vivem 2.183.679 pessoas. A partir de dados obtidos pelo IBGE, identificou-se uma heterogeneidade socioeconômica, onde áreas de alta vulnerabilidade social convivem com outras de economia dinâmica e altamente produtiva, especialmente nos espaços agropastoris. Tal característica permitiu o surgimento de “ilhas de dinamismo” do agronegócio que vêm impactando no Produto Interno Bruto (PIB) da região. A rede urbana é polarizada por Arapiraca-AL – sua maior cidade, espraiando-se em outros centros regionais, tais como Paulo Afonso-BA e Delmiro Gouveia-AL. Neste vasto território, destaca-se o “sertanejo”, trabalhador rural adaptado às condições climáticas da região semiárido. No Baixo São Francisco existem dois biomas: Caatinga e Mata Atlântica, que propiciam atividades econômicas distintas à população, bem como serviços ecossistêmicos diferenciados. Quanto à geomorfologia, o baixo curso é caracterizado por apresentar trechos rochosos na calha do rio, entre os municípios de Delmiro Gouveia e Piranhas, ambos situados no estado de Alagoas, e Canindé do São Francisco, em Sergipe, com planície aluvial muito estreita e percorrendo um vale encaixado. O volume hídrico da bacia varia com a sazonalidade mais acentuada. O estudo também contempla imagens de satélite de alta resolução e mapas urbanos dos 10 municípios a serem pesquisados.</p>Expedição Científica do Baixo São FranciscoNeison Cabral Ferreira FreireSilvânia da Rocha Medeiros Vila NovaDébora Coelho MouraJosé Iranildo Miranda de MeloJosilene de Lima SantanaRodrigo Matheus da Silva BritoMariana Cavalcante LinsMayra Adeilma Silva Rodrigues de BarrosEduardo de Oliveira da Silva
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2023-11-232023-11-23ANTIRRACISMO CORDIAL
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<div class="page" title="Page 6"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Esta coletânea reúne ensaios originais que colocam em discussão o racismo e as práticas antirracistas, a branquitude e seus privilégios, com especial atenção às instituições universitárias e seus programas de graduação e pós-graduação em Psicologia. Nestes trabalhos, os/as autores/as convidados/as se posicionam e denunciam a presença do racismo nesses espaços – expresso tanto nas relações cotidianas como nas produções de pesquisa –, ao mesmo tempo em que apontam para ações e contradições das chamadas práticas antirracistas. Os textos que a compõem são resultado do trabalho de docentes e discentes de pós-graduação e graduação de Psicologia e áreas afins que integram uma rede colaborativa de grupos de pesquisa de diferentes instituições nacionais. Da articulação entre experiências de professores/ as, pesquisadores/as e estudantes nos espaços institucionais com a produção teórica sobre os temas e as problemáticas abordadas, estas escritas endereçam questões urgentes para as políticas científicas e epistemológicas, assim como para as políticas institucionais de identificação e combate ao racismo na atualidade. Destinada a pesquisadores/as, docentes e discentes de graduação e pós-graduação, esta obra pretende contribuir com a construção de práticas institucionais efetivamente antirracistas e com a desaprendizagem do racismo como forma naturalizada e aceita de estruturarmos nossas relações. </p> </div> </div> </div> </div>Simone Maria HuningMarcos Ribeiro MesquitaYasmin Maciane da Silva
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2023-11-232023-11-23Cartas Feministas: psicologia em tempos de pandemia
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<div class="page" title="Page 6"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este livro-carta nasce da ideia de nos esparrarmos no papel de um modo que a escrita acadêmica geralmente nos impede de fazer: livremente. Estas cartas foram construídas em meio à pandemia de Covid-19 e procuram retratar os esforços que tivemos que fazer enquanto professoras/es, pesquisadoras/es, irmãs/os/es, mães, amigas/os/ues – brasileiras/es/os! que somos. No convite que fizemos para as/os/es autoras e autores destas cartas, nosso propósito era de que relatassem como tinham vivido o período de crise sanitária e adensamento do autoritarismo por que o Brasil passava (e ainda passa). Pedimos para que refletissem para quem gostariam de enviar a carta escrita, nos contando sobre suas experiências como docentes e pesquisadoras/es em um momento tão singular de isolamento social. Quais dispositivos de ensino, pesquisa e extensão em Psicologia estavam desenvolvendo? Quais estratégias de encantamento estavam utilizando para produzir resistências dentro da Universidade, da Psicologia e, também, em suas vidas e nas daquelas/es pelas/es/os quais sentiam afetos? Quais adoecimentos e quais redes e recursos estavam sendo acionados para se fortalecerem? Estariam conseguindo esticar a esperança e pensar num futuro possível? Para responder a essas questões – e nos colocar outras mais –, convidamos parceiras/es/os espalhadas/es/os por nosso mapa político e afetivo, na tentativa de produzir escritas plurais. As cartas contidas neste livro ser lidas como quiserem, por isso, em nosso baú, nós as organizamos da seguinte forma: as “cartas iniciais” têm como propósito refletir sobre como é escrever em tempos pandêmicos; as “cartas do meio”, por sua vez, abordarão o trabalho e a pandemia e as “cartas do fim” procuram dar visibilidade às violências institucionais que acontecem no cotidiano das Universidades.</p> </div> </div> </div> </div>Tatiana Machiavelli Carmo SouzaÉrika Cecília Soares OliveiraMarcos MesquitaJaileila de Araújo Menezes
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2023-05-232023-05-23Recolhimento de manuscritos escolares
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<p>Este estudo inicialmente se propôs analisar as práticas de textualização efetivadas pelos professores em turmas de 5º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas do município de Maceió-AL. Após a identificação da coleção de Língua Portuguesa mais adotada nas escolas do município, a saber, <em>Brasiliana </em>(BASSO; TORRES; COSTA, 2011), e aceitação dos professores de participarem da investigação, foi dado início à coleta de dados. Além desse critério do livro didático de português mais utilizado, as situações de produção filmadas atenderiam às seguintes exigências: as turmas selecionadas seriam todas do 5º ano do Ensino Fundamental, pelo fato de esses alunos estarem alfabéticos, e as filmagens das produções textuais seriam feitas sem a presença do pesquisador na sala de aula. Esse procedimento metodológico de registro das atividades de escrita dos alunos é uma postura metodológica singular dessa coleta de dados. A delimitação do recolhimento dos manuscritos, que vai do primeiro ao último aluno a concluir e entregar seu texto, para observar o recebimento dos manuscritos pelos professores, também se tornou um objeto de estudo particular, pois não há uma literatura no Brasil que trate especificamente dessa questão.</p>Eliene Estácio Santos
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2023-04-032023-04-03