https://sistemas.ufal.br/omp-edufal/index.php/edufal/issue/feed Edufal 2023-10-17T17:14:10-03:00 Núcleo Editorial coeditorialedufal@gmail.com Open Monograph Press <p>Criada em 5 de outubro de 1983 como órgão integrante da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), lançou-se a missão de editar e divulgar trabalhos e publicações de interesse científico e, hoje, já se tornou uma instituição premiada em âmbito nacional.</p> https://sistemas.ufal.br/omp-edufal/index.php/edufal/catalog/book/71 Laguna de encantos e desencantos 2022-09-06T13:32:27-03:00 Rubens de Oliveira Duare rubens.duarte@ctec.ufal.br <p>Maceió, capital de Alagoas, é uma cidade litorânea que nasceu entre o oceano Atlântico e a laguna Mundaú, numa relação direta do seu território com suas águas. Pesquisas apontam que a ocupação inicial do sítio se deu com autóctones indígenas, que habitavam a costa litorânea no século XVI. Contudo, tem-se 1609 como o primeiro registro de ocupação das terras que dariam origem a Maceió, quando se tem notícia da primeira casa de telha construída nas imediações da atual praia da Pajuçara. O mar teve papel fundamental para o povoamento, pelo ancoradouro natural existente em Jaraguá, que a partir do século XVIII possibilitou o escoamento da produção local para fora do território alagoano. A laguna, no contexto desse século, servia de caminho de ligação entre o porto natural e o que era produzido no interior. Esta relação fez surgir a Maceió que se incrustou inicialmente entre esses dois referenciais aquáticos, de forma simultânea, e uma situação de aproximação ou afastamento da população de forma similar. Entretanto, nas últimas décadas, as relações socioeconômicas interferiram na relação de ambos com a cidade, criando-se uma supervalorização do mar em relação à laguna. Este trabalho se fundamenta em estudos realizados por seu autor na sua dissertação de mestrado e em sua tese de doutorado sobre o tema. Tem como proposta traçar a trajetória da laguna em Maceió – a partir do viés do encanto e desencanto-, desde os primórdios da sua ocupação até o fechamento da pesquisa para a elaboração desse livro em dezembro de 2021, analisando-se a sua presença no contexto da formação do espaço maceioense, e as consequências da antropização que ocorreu em seu entorno nesse percurso de tempo. Essa trajetória é marcada, por exemplo, pela sua importância no século XIX como porta de entrada da cidade dada pelos portos lagunares; ou já no século XX, como local de pouso do hidroavião ou cenário de filmes produzidos em Alagoas. A partir de 1976, o seu trecho mais visível na atualidade, começou a ser aberto, criando-se o Dique-Estrada, e a partir de então, decorreram várias consequências para a urbe local. Em 2019, a região lagunar entra em evidência com problemas geológicos que atingiram o seu entorno, fazendo-se redirecionar ações da cidade para a região. Nesse contexto, a laguna responde a sentimentos de encantos e desencantos pela sua história, paisagem e ambiente natural e pela realidade presente ao longo dos anos.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Edufal https://sistemas.ufal.br/omp-edufal/index.php/edufal/catalog/book/338 Perfil Socioeconômico Municipal e Aspectos Geoambientais do Baixo São Francisco 2023 2023-10-17T17:14:10-03:00 Expedição Científica do Baixo São Francisco ascomexpsaofrancisco@gmail.com Neison Cabral Ferreira Freire neison.freire@fundaj.gov.br Silvânia da Rocha Medeiros Vila Nova silvania.vilanova@ibge.gov.br Débora Coelho Moura debygeo@hotmail.com José Iranildo Miranda de Melo tournefort@gmail.com Josilene de Lima Santana josilene.santana@ibge.gov.br Rodrigo Matheus da Silva Brito matheus.brito@ibge.gov.br Mariana Cavalcante Lins mariana.lins@ibge.gov.br Mayra Adeilma Silva Rodrigues de Barros mayra.barros.cen20@ibge.gov.br Eduardo de Oliveira da Silva eduardo.silva2.cen20@ibge.gov.br <p class="western" align="left">A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco abrange 505 municípios, sendo que 93 deles pertencem à região hidrográfica do Baixo São Francisco. Estes 93 municípios estão distribuídos entre os estados de Alagoas (46), Bahia (5), Pernambuco (14) e Sergipe (28), ocupando uma área total de 41.805,23 km². Segundo o Censo Demográfico 2022 (IBGE), nesta região vivem 2.183.679 pessoas. A partir de dados obtidos pelo IBGE, identificou-se uma heterogeneidade socioeconômica, onde áreas de alta vulnerabilidade social convivem com outras de economia dinâmica e altamente produtiva, especialmente nos espaços agropastoris. Tal característica permitiu o surgimento de “ilhas de dinamismo” do agronegócio que vêm impactando no Produto Interno Bruto (PIB) da região. A rede urbana é polarizada por Arapiraca-AL – sua maior cidade, espraiando-se em outros centros regionais, tais como Paulo Afonso-BA e Delmiro Gouveia-AL. Neste vasto território, destaca-se o “sertanejo”, trabalhador rural adaptado às condições climáticas da região semiárido. No Baixo São Francisco existem dois biomas: Caatinga e Mata Atlântica, que propiciam atividades econômicas distintas à população, bem como serviços ecossistêmicos diferenciados. Quanto à geomorfologia, o baixo curso é caracterizado por apresentar trechos rochosos na calha do rio, entre os municípios de Delmiro Gouveia e Piranhas, ambos situados no estado de Alagoas, e Canindé do São Francisco, em Sergipe, com planície aluvial muito estreita e percorrendo um vale encaixado. O volume hídrico da bacia varia com a sazonalidade mais acentuada. O estudo também contempla imagens de satélite de alta resolução e mapas urbanos dos 10 municípios a serem pesquisados.</p> 2023-11-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Edufal https://sistemas.ufal.br/omp-edufal/index.php/edufal/catalog/book/325 ANTIRRACISMO CORDIAL 2023-09-02T18:10:20-03:00 Simone Maria Huning simone.huning@ip.ufal.br Marcos Ribeiro Mesquita marcos.mesquita@ip.ufal.br Yasmin Maciane da Silva yasmin.silva@ip.ufal.br <div class="page" title="Page 6"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Esta coletânea reúne ensaios originais que colocam em discussão o racismo e as práticas antirracistas, a branquitude e seus privilégios, com especial atenção às instituições universitárias e seus programas de graduação e pós-graduação em Psicologia. Nestes trabalhos, os/as autores/as convidados/as se posicionam e denunciam a presença do racismo nesses espaços – expresso tanto nas relações cotidianas como nas produções de pesquisa –, ao mesmo tempo em que apontam para ações e contradições das chamadas práticas antirracistas. Os textos que a compõem são resultado do trabalho de docentes e discentes de pós-graduação e graduação de Psicologia e áreas afins que integram uma rede colaborativa de grupos de pesquisa de diferentes instituições nacionais. Da articulação entre experiências de professores/ as, pesquisadores/as e estudantes nos espaços institucionais com a produção teórica sobre os temas e as problemáticas abordadas, estas escritas endereçam questões urgentes para as políticas científicas e epistemológicas, assim como para as políticas institucionais de identificação e combate ao racismo na atualidade. Destinada a pesquisadores/as, docentes e discentes de graduação e pós-graduação, esta obra pretende contribuir com a construção de práticas institucionais efetivamente antirracistas e com a desaprendizagem do racismo como forma naturalizada e aceita de estruturarmos nossas relações.&nbsp;</p> </div> </div> </div> </div> 2023-11-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Edufal https://sistemas.ufal.br/omp-edufal/index.php/edufal/catalog/book/171 Cartas Feministas: psicologia em tempos de pandemia 2023-04-17T12:04:12-03:00 Tatiana Machiavelli Carmo Souza tatimachiavelli@yahoo.com.br Érika Cecília Soares Oliveira erikaoliveira@id.uff.br Marcos Mesquita marcos.mesquita@ip.ufal.br Jaileila de Araújo Menezes jaileila.araujo@gmail.com <div class="page" title="Page 6"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este livro-carta nasce da ideia de nos esparrarmos no papel de um modo que a escrita acadêmica geralmente nos impede de fazer: livremente. Estas cartas foram construídas em meio à pandemia de Covid-19 e procuram retratar os esforços que tivemos que fazer enquanto professoras/es, pesquisadoras/es, irmãs/os/es, mães, amigas/os/ues – brasileiras/es/os! que somos. No convite que fizemos para as/os/es autoras e autores destas cartas, nosso propósito era de que relatassem como tinham vivido o período de crise sanitária e adensamento do autoritarismo por que o Brasil passava (e ainda passa). Pedimos para que refletissem para quem gostariam de enviar a carta escrita, nos contando sobre suas experiências como docentes e pesquisadoras/es em um momento tão singular de isolamento social. Quais dispositivos de ensino, pesquisa e extensão em Psicologia estavam desenvolvendo? Quais estratégias de encantamento estavam utilizando para produzir resistências dentro da Universidade, da Psicologia e, também, em suas vidas e nas daquelas/es pelas/es/os quais sentiam afetos? Quais adoecimentos e quais redes e recursos estavam sendo acionados para se fortalecerem? Estariam conseguindo esticar a esperança e pensar num futuro possível? Para responder a essas questões – e nos colocar outras mais –, convidamos parceiras/es/os espalhadas/es/os por nosso mapa político e afetivo, na tentativa de produzir escritas plurais. As cartas contidas neste livro ser lidas como quiserem, por isso, em nosso baú, nós as organizamos da seguinte forma: as “cartas iniciais” têm como propósito refletir sobre como é escrever em tempos pandêmicos; as “cartas do meio”, por sua vez, abordarão o trabalho e a pandemia e as “cartas do fim” procuram dar visibilidade às violências institucionais que acontecem no cotidiano das Universidades.</p> </div> </div> </div> </div> 2023-05-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Edufal https://sistemas.ufal.br/omp-edufal/index.php/edufal/catalog/book/60 Recolhimento de manuscritos escolares 2021-06-09T12:49:47-03:00 Eliene Estácio Santos elienteestacio@hotmail.com <p>Este estudo inicialmente se propôs analisar as práticas de textualização efetivadas pelos professores em turmas de 5º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas do município de Maceió-AL. Após a identificação da coleção de Língua Portuguesa mais adotada nas escolas do município, a saber, <em>Brasiliana </em>(BASSO; TORRES; COSTA, 2011), e aceitação dos professores de participarem da investigação, foi dado início à coleta de dados. Além desse critério do livro didático de português mais utilizado, as situações de produção filmadas atenderiam às seguintes exigências: as turmas selecionadas seriam todas do 5º ano do Ensino Fundamental, pelo fato de esses alunos estarem alfabéticos, e as filmagens das produções textuais seriam feitas sem a presença do pesquisador na sala de aula. Esse procedimento metodológico de registro das atividades de escrita dos alunos é uma postura metodológica singular dessa coleta de dados. A delimitação do recolhimento dos manuscritos, que vai do primeiro ao último aluno a concluir e entregar seu texto, para observar o recebimento dos manuscritos pelos professores, também se tornou um objeto de estudo particular, pois não há uma literatura no Brasil que trate especificamente dessa questão.</p> 2023-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Edufal